Você sabia que as antigas pedras do Templo de Jerusalém têm muito a nos contar sobre a história bíblica? Vamos embarcar em uma jornada fascinante com o programa Evidências para explorar essas narrativas arqueológicas.
As pedras e Jesus
As pedras que vemos hoje em Jerusalém talvez tenham sido recicladas pelos muçulmanos, mas algumas delas estavam lá nos dias de Jesus. Foi sobre estas pedras que Jesus chorou por Jerusalém e profetizou que não ficaria pedra sobre pedra. Ele também disse que, mesmo que os filhos se calassem, as próprias pedras clamariam. Essas pedras são testemunhas silenciosas de eventos bíblicos significativos.
Estamos acompanhados do famoso historiador Almeron, que nos ajuda a entender melhor esta visita arqueológica. Ele explica que muitas das pedras do Templo foram reutilizadas ao longo dos séculos. Algumas pedras são do período herodiano, reconhecíveis por suas características arquitetônicas específicas.
As pedras inacabadas
Algumas pedras parecem não ter sido acabadas. Por que isso aconteceu? Almeron sugere que essas pedras poderiam ter sido usadas para prática de jovens estudantes aprendendo a trabalhar com pedras. Elas podem ter sido preparadas para o Templo, mas não utilizadas, deixando-nos com um mistério intrigante.
Influência romana
Herodes, o Grande, adotou muitos estilos arquitetônicos romanos para suas construções. Embora tenha tentado agradar tanto aos judeus quanto aos romanos, ele não era popular entre nenhum dos lados. As pedras herodianas refletem essa mistura de influências culturais, uma característica interessante da história judaica da época.
A relação com a cultura romana
A relação entre os judeus e os romanos era complexa. Inicialmente, os romanos eram aliados dos judeus asmoneus, ajudando-os em disputas internas. No entanto, com o tempo, os romanos se tornaram dominadores, destruindo o Templo no ano 70 d.C. A influência romana é visível nas técnicas de construção e estilos adotados pelos judeus.
Chegada do Shabat
No topo do Monte do Templo, uma trombeta era tocada para anunciar o início do Shabat, uma prática que continua hoje com sirenes nas áreas religiosas de Jerusalém. A inscrição original da “Casa de Trombetas” está no Museu de Israel, mas uma cópia pode ser vista no local.
O impacto dos peregrinos
Durante as grandes festas judaicas, Jerusalém ficava repleta de peregrinos. Estima-se que entre 60 a 100 mil pessoas vinham à cidade, tornando-a um dos maiores centros religiosos do Império Romano. A grandiosidade do Templo era uma visão impressionante para esses peregrinos.
Os peregrinos que vinham de longe trocavam dinheiro e compravam sacrifícios nas lojas próximas ao Templo. Essas atividades comerciais eram essenciais para a prática religiosa, embora Jesus tenha criticado a corrupção associada a elas.
A história continua
Jerusalém continua a ser um importante centro religioso, atraindo peregrinos de todo o mundo. A tradição de visitar a cidade durante festas sagradas permanece viva, conectando o presente ao passado de forma impressionante.
Assista ao vídeo para se aprofundar ainda mais nessa história!