Você já se perguntou por que a paz no Oriente Médio parece tão distante? Neste artigo, vamos abordar essa discussão, começando pelas origens bíblicas de Abraão, passando pela queda do Império Otomano, até os dilemas atuais envolvendo Israel, Palestina, Irã e outros países da região. E mais: será que a Bíblia oferece alguma esperança real de paz para o futuro?
Entendendo o Oriente Médio
Antes de tudo, o que exatamente é o Oriente Médio? Trata-se de uma região estratégica que inclui países como:
- Israel
- Palestina
- Líbano
- Síria
- Jordânia
- Egito
- Arábia Saudita
- Irã
- Iraque
- Turquia
- Iêmen, entre outros.
A expressão “Oriente Médio” surgiu durante o domínio europeu sobre essas terras, especialmente após a queda do Império Otomano. Era uma forma de definir regiões com base na distância da Europa. Assim, surgiu o “Oriente Próximo” (regiões mais próximas como Turquia e Síria), “Oriente Médio” (Israel, Arábia Saudita etc.) e “Extremo Oriente” (Índia, China, Japão…).
Hoje, muitos historiadores criticam essa nomenclatura por seu viés colonialista. Mas seguimos usando, já que é amplamente reconhecida.
O Império Otomano
Pouca gente sabe, mas o Império Otomano foi uma potência mundial por quase 500 anos. Ele dominava boa parte do Oriente Médio atual, incluindo Israel, Egito, Síria, Jordânia, Líbano e até a Grécia.
Curiosidades importantes:
- Em 1453, o Império Otomano conquistou Constantinopla (atual Istambul), encerrando a Idade Média.
- Eles usaram canhões criados por um inventor rejeitado pelos europeus. Um detalhe mudou a história.
- O império foi perdendo força devido a disputas internas e arrogância política.
Com o fim da Primeira Guerra Mundial, o império desmoronou. A partir daí, potências europeias redesenharam o mapa da região.
O reparto das terras
Após a guerra, a França e o Reino Unido dividiram os territórios:
- Síria e Líbano ficaram sob controle francês.
- Palestina, Jordânia e Iraque ficaram com os britânicos.
- Arábia Saudita e seus vizinhos foram “doados” a famílias tribais.
Esse “fatiamento” desconsiderou as etnias locais, rivalidades milenares e a diversidade religiosa. Resultado? Décadas de instabilidade.
Raízes bíblicas do conflito
Pra entender mesmo o que acontece por lá, a gente precisa voltar uns bons séculos… uns 4000 anos, para ser mais exato.
Abraão, Isaque e Ismael
- Abraão teve dois filhos principais: Ismael (com a serva egípcia Agar) e Isaque (com sua esposa Sara).
- Ismael é considerado ancestral dos povos árabes.
- Isaque é o pai dos judeus (via Jacó, também conhecido como Israel).
Com o tempo, os descendentes desses dois irmãos se tornaram nações. E essas nações muitas vezes entraram em conflito – não só por questões políticas, mas também religiosas e territoriais.
Resultado?
Israelitas, edomitas, ismaelitas e outros povos semitas viviam em constante tensão – algo que, infelizmente, se estende até hoje.
O Islã e a ascensão Árabe
No século VII, surge o profeta Maomé, dando início ao Islã. Ele conseguiu unir as tribos árabes sob uma nova religião. E com isso, iniciou-se uma expansão que transformaria o cenário religioso e político da região.
Judeus e árabes conviviam na Península Arábica, mas as relações azedaram quando os judeus se recusaram a aceitar Maomé como profeta. Houve perseguições, conflitos e expulsões.
Com o tempo, o Islã se espalhou por boa parte do Oriente Médio, Norte da África e até a Península Ibérica.
A criação do Estado de Israel
Após a Segunda Guerra Mundial, em 1948, nasce o Estado de Israel. A proposta era dar aos judeus um território após séculos de perseguição – incluindo o Holocausto.
Mas a terra em questão era também habitada por árabes palestinos, que se sentiram injustiçados. Desde então:
- Guerras estouraram (1948, 1967, 1973…)
- Grupos como Hamas, Hezbollah e outros surgiram
- E a paz se tornou cada vez mais difícil de alcançar.
Israel, por outro lado, prosperou. Com tecnologia, agricultura avançada e apoio internacional, o país se tornou uma potência em tempo recorde – mas cercado de inimigos.
A explicação completa você confere no vídeo abaixo!